terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Com escutas telefônicas, 13 são presos em ação contra agiotas no RJ



Segundo delegado, agentes ainda tentam cumprir um mandado de prisão.
Quadrilha chegava a cobrar juros de 300% nos empréstimos.

Christiano FerreiraDo G1 RJ
27 comentários
Chega a 13 o número de suspeitos presos durante a Operação Predador, da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (28), no Rio de Janeiro. As informações são do delegado da 71ª DP (Itaboraí), Wellington Vieira. Segundo a polícia, a operação aconteceu nas cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos, Itaboraí, Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, e também no Rio.
De acordo com Vieira, 12 dos 13 mandados de prisão expedidos foram cumpridos, e alguns suspeitos foram presos em flagrante. Entre os mandados de prisão expedidos, dois são contra homens que já estão presos em Rio Bonito, na Baixada Litorânea. Com isso, chega a 15 o número de pessoas envolvidas no crime.
Durante a operação, a polícia também apreendeu cerca de R$ 7 mil, notas promissórias, cheques em nomes de terceiros e extratos bancários com movimentações financeiras acima de R$ 200 mil mensais.
Polícia usa escutas para chegar aos suspeitos
As investigações começaram em novembro e, de acordo com Vieira, vão continuar. Os suspeitos foram presos depois que a polícia analisou escutas telefônicas e também uma carta enviada para a chefe de polícia Marta Rocha.
Em uma ligação interceptada pela polícia, um suspeito ameaça a vítima dizendo que se o pagamento do empréstimo não for feito, ele colocará uma águia em sua casa. De acordo com Vieira, a águia é uma alusão a estatuetas de gesso que outra quadrilha usava para marcar que a residência de quem não pagava a dívida tinha um novo proprietário.

“Como a quadrilha ficou famosa eles pegaram carona”, explicou o delegado. Os suspeitos de integrar essa quadrilha foram presos também em novembro durante a Operação Águias de Itambi, realizada também em Itaboraí.
Quadrilha cobrava até 300% de jurosSegundo Vieira, a quadrilha desarticulada nesta terça-feira (28) oferecia empréstimo para pessoas necessitadas cobrando juros abusivos.
"Eles faziam cobranças abusivas com juros de mais de 300%. Quando as vítimas não tinham dinheiro eles faziam ameaças, inclusive com armas de fogo", detalhou o delegado.
A ação contou  com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco), de policiais da 70ª DP (Tanguá), da 77ª DP (Icaraí) e da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, de São Gonçalo, todas na Região Metropolitana do Rio.
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27 comentários

  • Neto Golias
    Julio Rocha ... e internet não é um canal de manifestação ? Não entendo as pessoas que dizem que aqueles que se manifestam pela web não está fazendo nada ... é uma forma de protesto sim ... o que sugere o senhor como manifestação ? Luta armada ? O que é para você "fazer algo para mudar" ? Olha cara, "a mesma ladainha" é achar que rede globo conspira contra o Brasil ...
    3 minutos atrás
  • Julio Rocha
    O INTERESSANTE NOS COMENTARIOS E QUE TODO MUNDO RECLAMA DAS COISAS DO BRASIL, MAS VAI AI UMA PERGUNTA PARA TODOS- DE QUE ADIANTA ESCREVER ESSAS CRITICA SE NINGUEM FAZ NADA PARA MUDAR HAHAH VEJO RECLAMAÇOES MAS ENTRA E SAI GOVERNO E E SEMPRE A MESMA LADAINHA, NEM RECLAMEM. O PIOR E AGUENTAR ESSE CAPTCHA GLOBAL
    2 horas atrás
  • Geraldo FilhoLago Sul, DF
    fiquem devendo a qualquer banco ou administradora de cartao do pais e vejam se os juros nao serao maiores que os do agiotas,so que os agiotas nao gastam com eleicoes de politicos como os bancos gastam muito menos com lobi em camara e senado tem juros de cartao que ultrapassa os 1000por cento se nao acreditam leiam nas faturas dos cartoes populares ,
    2 horas atrás

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